quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sorria! O Mais Foto está registrando as festas mais fervidas da cidade

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Tem gente nova injetando frescor à cultura “paparazzi” na noite de Belém. Os fotógrafos Karol Khaled e Marcos Joel Reis estão há quase cinco meses registrando imagens das festas mais fervidas da cidade. Com apurado olhar fashion e paixão por festas e fotografias, eles circulam nas noites mais quentes de Belém. E não estranhe em vê-los sempre no meio do povo, fervendo junto.
Juntos, eles criaram o projeto Mais Foto, que já é um dos mais requisitados pelos coletivos de festa da cidade. São deles, por exemplo, as incríveis imagens da Festa Hype. Fofos e queridos, aproveitamos pra conversar com eles.

Como vocês começaram a fotografar? Como se conheceram?
Já gostávamos de fotografia e começamos mesmo a praticar quando fizemos curso no Curro Velho e na Fotoativa. De lá pra cá não paramos mais. Nos conhecemos na sala de aula, no curso de Artes Visuais e tecnologia da imagem.

E como surgiu a ideia do Mais Foto?
A ideia do Mais Foto começou por acaso. Sempre tivemos a curiosidade de fotografar pessoas e festas. Ás vezes, combinávamos de levar nossas câmeras para os lugares que a gente frequentava com o intuito de fazer testes e descobrir técnicas de fotografia, como uma forma de aprendizado. E daí, o Mais Foto surgiu em uma reunião de amigos, em pleno feriado, que acabou dando certo pra nossa surpresa. Estamos há quase cinco meses fotografando juntos.

Na noite, o que desperta o olhar de vocês? O que chama a atenção de vocês na hora de fotografar?
O entusiasmo das pessoas. Gostamos de capturar momentos descontraídos, quando as pessoas se sentem mais "livres", o que é totalmente influenciado pela música e pelo clima da festa.

Belém tem particularidades em suas festas? Os personagens a serem fotografados rendem bons registros?
Sim. Achamos que cada uma possui o seu próprio estilo, o que tentamos retratar através do clique, que como consequência acaba mostrando a identidade da festa.

O que é o melhor de se fotografar à noite? E o pior?
O melhor é a interação com as pessoas de todos os estilos possíveis, é estar presente em festas boas da cidade, além do bom som, já que nos dois temos um histórico ligado à música que, hoje em dia, já serve como fonte de inspiração. Sem contar que durante as festas costumamos ouvir e fotografar. Outro motivo são os amigos que sempre encontramos e até os novos que já fizemos pelos lugares. E o pior é se a bateria da câmera nos deixar na mão...(hahaha)

Qual a festa mais bacana que já fotografaram?
Nossa! Foram tantas. Fica difícil escolher apenas uma, pois sempre tem algo muito interessante: o melhor momento, a melhor música, a melhor foto.....Enfim, a gente costuma lembrar no dia seguinte e comentar sobre a noite anterior. É o nosso diário fotográfico.

Já aconteceu algum caso curioso na noite? Contem aí pra gente ;)
São tantos...já pode falar? Bom, pediram sigilo.

O que rende mais pra foto: um bom carão, um bom look ou uma atitude mais fervida?
Tudo isso rende bastante, mas o que a gente gosta mesmo é de sentir o clima da pessoa e conseguir capturá-lo. Se bem que uma atitude fervida, com certeza, acaba ajudando bastante.

Dá pra se divertir fotografando?
E como! Claro que tem alguns momentos que precisamos nos dividir, combinar os espaços que vamos fotografar, ficar ligados nas atrações e tudo que está rolando na festa. Mas existe um momento que é inevitável nos encontramos na pista, mesmo que rapidinho.

Acham que a noite da cidade tá mais divertida?
Sim, com certeza. Sentimos que agora estão surgindo novas festas e também pessoas interessadas em agitar a noite. Certas vezes ficamos em dúvida para onde ir quando não estamos fotografando.

Vão explicar pra gente que é tchotchoy!?? Ahahahah
Hahaha. É simples: Transformamos o refrão da música “I’m not your toy”, da La Roux, em “I’m not tchotchoy” e começamos a falar assim no twitter. E não é que pegou? Agora quando escutamos essa música, todo mundo canta assim. Como o eki (ai que)...Eki tchotchoy!!

Raio-x
A Karol começou a sair na noite quando tinha uns 14, 15 anos. Era fã da Zeppelin. O Marcos começou indo pra Le Max, quando tinha 13, 14 anos.
A Karol estuda artes visuais e tecnologia da imagem e trabalha na assessoria de imprensa da UFPA. O Marcos Trabalha em uma empresa familiar e está se preparando para um concurso.
Os dois têm entre os fotógrafos preferidos o Miguel Chikaoka, Mariano Klautau, Paula Sampaio, Walda Marques, Guy Veloso, Cartier Bresson, Duanne Michael e Eugene Atget.
O que andam ouvindo no atualmente? “Temos sorte de termos amigos DJs e que nos enviam músicas, nos apresentam bandas, enfim, muito variado, mas é geralmente o que toca nas festas. De outro lado, temos muito em comum em relação à música popular brasileira. Não dispensamos ouvir Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Tom Jobim... entre outras maravilhas musicais”.

WWW
www.flickr.com/photos/marcosjoel
www.flickr.com/photos/karolkhaled
www.twitter.com/mais_foto


Algumas registros da Mais Foto na Hype QueroCausar








3 comentários:

  1. Amo as fotos deles. São ótimas pra gente que não aguenta mais ver as mesmas figurinhas de sempre, os colunáveis e os badalados que saem nos jornais de Belém.

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  2. Eles são revolucionários. A fotografia de evento, festa, show mudou com a forma deles fotografarem. Uma conferida em cada album de festa. Além da técnica e maior qualidade. Parabéns! Karol e Marcos.

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