quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quer pagar como?

quinta-feira, 21 de maio de 2009


A festa foi do babado: O DJ mandou muito, a jogação rolou solta, a pegação foi forte e a cerveja estava gelada. A noite, até então, foi perfeita. Mas quando chega a hora de ir embora, aí é que começa o tormento. Fila enorme no caixa, cartão que não é aceito, gente que perdeu a comanda, pessoas que beberam além da conta (bancária), sistema que cai... Quem se arrisca na noite, eventualmente acaba tendo que passar por algum perrengue do tipo. Pagar a conta da balada muitas vezes é de tirar do sério.
Pensando no sofrimento dos baladeiros que são obrigados a ficar mais do que desejam em algum lugar por conta de filas e problemas, digamos, de ordem financeira, a gente dá umas dicas para tentar fugir dessa aflição.
Hoje, dinheiro e talão de cheque quase estão sumindo da noite. A grande maioria das pessoas circula por aí portando somente cartões. De débito em conta, de crédito e de diversas bandeiras diferentes, os magnéticos ocupam menos espaço e são mais difíceis de perder. Para se ter uma idéia da popularidade dos cartões, de seis anos para cá, quase um bilhão de cheques deixaram de ser emitidos.
Segundo Humberto Mariano de Almeida, diretor do Procon-PA, as casas noturnas não têm nenhuma obrigatoriedade de aceitação de outros meios de pagamento com exceção da moeda corrente, ou seja, dinheiro vivo. “A obrigação é apenas informar ao consumidor como os produtos ou serviços podem ser pagos”, diz. Por lei, as casas devem anunciar quando não recebem cheques e os tipos de cartões que são bem-vindos.
A publicitária Érika Martins já passou por situação embaraçosas na noite por causa do cartão. “Nunca saio só com cartão e justo no dia em que saí, o sistema ficou a madrugada inteira fora do ar”. A solução, conta ela, foi sair no meio da noite em busca de um caixa eletrônico. “A boate foi bem tranqüila, entendeu que o problema não era nem meu e nem deles”. No entanto, em uma busca rápida pela internet, é possível encontrar inúmeros relatos de gente que teve que deixar sapatos e óculos nos caixas, como garantia de que traria o dinheiro referente ao pagamento.
“Esse procedimento não existe. Só por ação judicial é possível confiscar alguma coisa de alguém”, explica o representante do Procon. De acordo com ele, isso vale também para documentos e para quem perde a comanda na hora de ir embora.

Dicas
Essas situações chatas, que podem ocorrer no final da noite, transformam qualquer festa bacana em um programa de índio. Confira algumas dicas para aproveitar a noite sem maiores preocupações.

* Antes de sair de casa, cheque os preços do lugar aonde vai. Você não quer passar vergonha por não ter levado grana suficiente, não é?

* Mesmo sabendo qual a melhor maneira de pagar, tenha sempre mais de uma opção. Uma folha de cheque não ocupa espaço algum na carteira e pode ser a salvação para um sistema fora do ar.

* Por mais que o costume de se andar com cartão esteja ganhando espaço, dinheiro na mão ainda é a maneira mais fácil de se pagar a conta.

* Caso se sinta lesado em algum momento, consulte o órgão responsável: Procon PA: ligue 151, de segunda a sexta, das 8h às 17h.

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