sexta-feira, 8 de maio de 2009

Só no BemBom!

sexta-feira, 8 de maio de 2009


Se tocar sozinho já é difícil, imagine conseguir fazer isso bem e com outra pessoa ao seu lado. Pois é, para Geraldo Nogueira e Mari Jares isso parece ser coisa natural. Os dois deixam isso bem claro nas festas em que costumam se apresentar na cidade. Hoje dificilmente uma boa festinha não conta com a presença deles, como, por exemplo, a festa de um ano do Meachuta!, hoje (08.05), no Mirage Clube. “Cheguem cedo. Tocamos às 23h, então nada de ficar fazendo carão na porta da boate. Entra logo e vai curtir”, avisa a dupla que é uma injeção de novidade e animação na noite belemense.
A história entre os dois começou há mais tempo em que tocam juntos, quando ainda eram apenas bons amigos. É que além das pick-ups e do gosto pela boa música, o casal divide também “as escovas de dente”: são namorados há quatro meses. “A gente toca há mais tempo do que namora, mas a paixão é de longa data”, garante Geraldo. “Nos conhecemos em uma festa semanal de uns amigos, o Bulhufas. Viramos amigos, vimos que tínhamos um gosto musical bem parecido e resolvemos formar o BemBom. Depois de um tempo tocando, vimos que não era só o gosto musical que era parecido, mas muitas outras coisas e aos poucos o interesse um pelo outro aumentou”.
Criado sem muita ambição pela dupla, o BemBom já vai completar um ano agora em julho. A paixão de ambos pela música, em especial a eletrônica, foi o que impulsionou o surgimento. “Resolvemos montar um projeto onde pudéssemos tocar o que nós gostávamos. Além disso, eu queria tocar coisas que gosto, mas que são diferentes da minha linha tradicional como o house/techno”, diz o DJ. “O Geraldo me convenceu a formar um pequeno e simples projeto no qual podíamos juntar essas musicas, nossos gostos, tudo num podcast, sem compromisso”, lembra Mari.
Com um set-list bem variado, misturando disco, indie, discopunk, electro e new rave, eletrônico e preferências musicais bem parecidas, dificilmente há uma discordância na música que um ou outro acabara de tocar. “Eu por amar e tocar house, tendo a ir mais pra disco. Já a Mari, que é o lado mais hard (rsrsrsrsrs) do projeto, tende a tocar coisas mais pesadas. Mas durante o set, isso acaba mesclando e se tornando algo bem legal, fugindo da monotonia de uma mesma coisa durante uma ou duas horas”, fala o DJ, que tem como preferências a disco, funk, soul, house e acid.
O entrosamento nas pick-ups e amizade entre eles facilitou as primeiras apresentações do BemBom. “O Geraldo tem uma experiência maior com as pick-ups, diferente de mim, então no início eu ficava beeeem nervosa, com um medinho de não saber bem o que fazer, de não agradar o publico ou apertar no "eject" em vez do "play"”, ri Mari. “Mas aos poucos o Geraldo foi me mostrando que eu não precisava ficar tão nervosa, e o público também, sempre bem receptivo, me provou que não precisa desespero”.
Sobre a possibilidade de tocar em uma rave, os dois dizem que encarariam numa boa. “Já tocamos em várias festas com misturas bem incomuns e que foram bem divertidas, além do que atualmente a música eletrônica vem se aproximando cada vez mais entre cada vertente dela”, avalia o DJ. “O que nós tocamos é algo que não se encaixa muito no cenário de uma rave, nem nos estilos musicais que se ouve lá, mas não acho que seria um grande problema tocar em uma. E nem que seria de total desaprovação do publico”, analisa Mari.
Para eles, a cena eletrônica de Belém precisa evoluir muito. “Falta apoio de todos os lados, principalmente dos promoters e donos dos clubes que só apostam nas mesmas fichas”, diz Geraldo. “Dá até um desanimo em continuar fazendo festa aqui, mas enfim. A gente faz de tudo pela música, mesmo que a gente quebre a cara”.

O que eles tem em comum

Música

O Geraldo apresentou para a Mari o Cut Copy, o Hercules And Love Affair, o Calvin Harris e mais um bocado de gente. “Mas esses em especial retratam bem as coisas que nós tocamos”, diz ele. “Ai gente, como lembra? Não sei bem, ele me apresentou vários artistas, não dá pra não conhecer as novidades quando se é apaixonado por musica como o Geraldo é. E eu fico toda felizinha quando eu mostro uma coisa pra ele que ele fala que não conhecia”, revela a garota.

Coleção
O Geraldo tem a maior coleção de CDs (200) e MP3 (50 mil musicas). Ele é DJ há mais tempo e o mais apaixonado por musica dos dois.

Tatuagens
A Mari tem cinco tatuagens. O Geraldo não é muito chegado em se riscar!

Dia-a-dia
O Geraldo cursa Jornalismo, na Unama e tá começando o trabalho na agência Outroplano. A Mari cursa Artes Visuais, também na Unama.

WWW
Pra achar o BemBom na Internet:

http://bembom.mypodcast.com/
Eles já estão preparando mais uma edição para portar lá.

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