domingo, 17 de janeiro de 2010

Cadê a criatividade?

domingo, 17 de janeiro de 2010


Na semana passada, o recém-inaugurado Louvre Club tinha como programação a “Festa do Vermelho” e uma festa com temática circo. Nesse final de semana, as festas eram em torno do filme Avatar. Para uma boate que chegou com a proposta de colocar mais glamour na noite essas festas são de uma falta de criatividade incrível.
Mas o caso da Louvre não é único. Quantas festas a gente não vê com temáticas furadas ou sem invenção nenhuma por aqui? È aniversário de promoter, de DJ ou da casa, festa de cantora americana com uso indevido da imagem, open bar ou cerveja a um real (que sempre acabam antes de você pegar a sua), festa com DJ tão famoso quanto ruim vindo de fora (que recebe um cachê 10x maior que o companheiro residente), entre outras que toda semana tem uma em Belém. Ta na hora das boates investirem e fazerem coisas diferentes. Coloquem um tema, invistam nele e criem um clima diferente com decoração, atrações, drinques, promoções... chega de mesmice.
Muitas casas são legais em estrutura, mas pecam no atendimento e na variedade do que oferecem. Claramente falta criatividade de alguns promoters, começando pelos nomes das baladas. Dizem que o público não ajuda – o que se tratando desses clubes até pode ser verdade –, mas também não vejo nada de diferente sendo feito.
Fazer festa não é fácil, mas os clubes precisam inovar sempre e resgatar o glamour de sair à noite. Saber que ali tem tendência de moda e música e que reflete o futuro e não a decadência. Quero ver mais investimento das boates, festas de parar tudo, com inovação e não a mesma coisa sempre, com eventos que prometem mas não cumprem, que só tem um nome bonitinho mas é a mesma coisa da semana passada. Parece marmita requentada.

3 comentários:

  1. Não faltya promoter truqueiro em Belém, que premetem festas com mundos e fundos e na hora não tem nada.

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  2. As vezes os temas das festas parecem mais coisa de Casa do Forró Universitário. Quanto tem um tema desses eu nem vou. Mas sei que o público (a maioria) não é nada exigente.

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  3. É. Ainda bem que existem hoje os coletivos. Gente que sabe se divertir, gosta de se vestir para sair à noite e coloca a mão na massa pra fazer festas, projetos...e empurrar a noite de Belém pra frente!

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